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Sizenando Naves dos Santos
Comentário · há 4 anos
Em seu discurso de saída do Ministério MORO foi didático, republicano e também democrático, no sentido de que a antiga definição de democracia Grega "governo do povo, pelo povo, para o povo" agora é traduzida por "governo não autoritário". Bolsonaro se esqueceu que o termo "carta branca" dada a Moro antes da sua nomeação para o Ministério refere-se a "amplos poderes", como se fosse uma página em branco ou, melhor, uma carta "coringa" do baralho. Em seu pronunciamento ontem, 24/04/20, Moro foi categórico em afirmar que o Presidente Bolsonaro estava há tempos tentando se imiscuir na Polícia Federal. Bolsonaro estaria preocupado com os inquéritos instaurados para apurar suspeitas de que pelo menos um de seus filhos era beneficiado com o esquema de "rachadinha" na ALERJ, utilizando, para tanto, o "laranja" Queiroz. Segundo informações da mídia havia parentes de suspeitos de integrar a milícia de Rio das Pedras-RJ, os quais trabalhavam no Gabinete de Flávio Bolsonaro. Onde "há fumaça há ou já ouve fogo". E isto preocupa o Presidente Bolsonaro, que prefere "livrar" seus filhos a continuar com um Ministro que "recebeu carta-branca" para comandar a Justiça e Segurança Pública. No episódio da "demissão" do Diretor Geral da PF, Valeixo, o Presidente Bolsonaro fez circular uma fake news em sua própria rede, com o comunicado de exoneração do diretor da PF, como se fosse "a pedido" e com a "anuência de Moro". Valeixo, segundo Moro, estava realmente cansado, mas das pressões do Presidente da República e não do trabalho em si. Estava no ápice da PF e só pretendia sair por volta de junho/julho para fazer um curso na Europa. Moro foi bastante enfático e técnico em seu pronunciamento, cujas provas foram todas mostradas na edição de ontem, 24/04/20, do Jornal Nacional, da Rede Globo. O Presidente Bolsonaro foi infeliz em participar da reunião de pessoas que clamavam pela volta do regime ditatorial militar. Após a evolução dos eventos Bolsonaro passou a usar uma figura de linguaram chamada retórica, ao tentar mudar o sentido do termo "autonomia" por "soberania" pelo comandante da nação sobre a PF. Pela lei, quem nomeia o diretor geral da instituição é realmente o Presidente da República, mas apenas "nomeia" e não "escolhe", por ser um órgão técnico de singular função, por não dizer conflitante com os interesses das autoridades dos três Poderes. Diante das lamentáveis atitudes do comandante máximo da nação brasileira, até parece que o Presidente Bolsonaro está se assemelhando mais a um Maduro, da Venezuela, que um republicano, do Brasil. Tem-se mostrado fraco e até contraditório em suas decisões, cercando-se de militares competentes para auxiliá-lo. Os brasileiros já percebem que o seu Vice, Gal. Mourão, estaria melhor no comando da nação que o próprio Bolsonaro. Que Deus abençoe a nossa amada pátria, Brasil.
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Sizenando Naves dos Santos
Comentário · há 4 anos
Dr. Flávio Tartuce.
Em toda democracia autêntica há respeito à maioria do credo religioso dos seus povos. As divergências são saudáveis, mas com o devido respeito às minorias. Isto significa que umas não pode prejudicar as outras, mas todas conviverem harmoniosamente, ainda que, em algumas nações, este comportamento seja praticamente impraticável, devido as doutrinas conflitantes. Atualmente se dizem que há no mundo três religiões monoteístas, porém isto não inteiramente verdadeiro, concessa vênia. De um lado o judaísmo, que já se bipartiu em ortodoxos cristãos messiânicos. Do outro o cristianismo, com seus segmentos católico, evangélico e outros subgrupos. Estas duas religiões são, em parte, monoteístas. Num terceiro boco estão os islâmicos, que se dizem monoteístas, mas, na ralidade, são deístas e não teístas. Segundo as Escrituras judaico-cristãs temos o ensinamento do apóstolo Pedro que, acerca da matéria ora em abordagem, calham bem duas passagens bíblicas. A primeira está na 1ª Carta de Pedro aos cristãos apostólicos, em cujo 13 e 14 e 15, verbis: "Sujeitai-vos, pois, a toda ordenação humana por amor ao Senhor; quer ao rei, como superior, quer aos governadores como por ele enviados... porque assim é a vontade de Deus". Ainda segundo o ensino do apóstolo Pedro, registrado pelo evangelista Lucas, no livro de Atos, capítulo 5, verso 29, há uma hierarquia doutrinária, segundo a qual, aqui parece divergir, verbis: "Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens". Destas duas passagens bíblicas extrai-se a seguinte conclusão: Num país de maioria cristã, a sua
constituição federal deve se alicerçar, antes, no livro sagrado - a Bíblia; Num país de maioria islâmica, a sua constituição nacional de leis deve se apoiar num paralelo do Alcorão. Assim os povos viveriam em paz. Só para ilustrar o quanto vale o respeito às duas instituições - bíblia e constituição - temos o exemplo do Estado de Israel, onde os judeus, ainda que profeticamente ameaçados, convivem com os árabes de maioria islâmica.
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